Usar as palavras é uma arte!Às vezes as palavras causam confusão, outras vezes diversão.
Partindo do Poema “Inutilidades”, os alunos das turmas 70 e 71 ( EBM Bom Viver), observaram a utilização da ambiguidade e produziram poemas em duplas.
Ninguém come a maçã do rosto.
De que serve a batata da perna se não podemos comê-la?
O óleo de cozinha jamais usaremos para colocar no carro.
Tem boca, porém não fala, o fogão.
De que serve a perna da cadeira se não anda?
E o pé de cabra se não anda nunca?
Como o homem pode ser gato se ele não mia?
Para que serve o botão da rosa se não pode pôr na camisa?
Rayane Vieira Neves. (Turma 70)
Pra que serve o relógio se ainda existem pessoas perdidas no tempo?
Para que serve a coxa da perna se nem comê-la podemos?
Como o quadro pode ser negro se ele é verde?
Pra que serve a saída se do lugar ela não sai?
Pra que serve o botão da flor se não é costurado?
Pra que serve a calda do bolo se ela não balança?
Pra que serve a maçã do rosto se nós não somos uma macieira?
Pra que serve o cavalo do motor se ele não cavalga?
Pra que serve as costas da cadeira se ela não tem costela?
Nicoly Gorges e Vitória Tomaz
( Turma70)
Como o alho pode ter dente se não vai ao dentista?
Para que serve o controle se temos que controlá-lo?
Pra que serve o pé da mesa se não vai à sapataria?
Pra que a xícara tem asa se não voa?
Para eu serve o macaco do carro se ele não pula de galho em galho?
Para que serve o cavalo do motor se não dá para montá-lo?
Para que serve a boca da calça se não podemos comer com ela?
Para que serve o banco do carro se não podemos sacar dinheiro?
João Felipe e Bruno Salles A. Vieira (Turma 70)
Como o alho pode ter dente se ele não vai ao dentista?
Para que serve o controle se ele não liga a TV sozinho?
Para que serve o pé da mesa se não pode usar sapato?
Para que serve a batata da perna se não dá pra fazer purê?
Para que serve o cavalo do motor se não dá para galopar?
Para que serve a boca da calça se ela não usa batom?
Ana Carolina e July Beatriz Rosa (turma 70)
Para que colocar óleo no carro se ele não tem salada?
Ninguém faz cócegas no pé da cadeira.
Para que ter batata na perna se não podemos fritá-la?
Para que fazer exercícios na folha se não fortalecemos nossos músculos?
Por que a água não vai presa, se ela matou a sede?
A Dilma não dirige Brasília e sim a capital do Brasil.
Para que tem borracha no pneu do carro se com ela não dá para apagar os erros?
Para que temos dentes, se com eles não dá para temperar o feijão?
Para que a camisa tem botão, se com ele não dá para ligar a televisão?
Ninguém levanta o carro com macaco de circo.
Por que ninguém prende o cabelo com a piranha do mar?
Isaias Correia e Arthur Felipe (Turma 71)
Como o frango pode ter peito se não amamenta?
As vacas tem tetas mas não usam sutiã.
A gente não pode nadar no nada.
Como é que o pé de laranja não usa sapato?
Como é que o pé de moleque não chuta bola?
Por que as pessoas gostam do barato e não gostam da barata?
Vamos colocar os deputados numa Brasília amarela 1972.
Ninguém fere ninguém com uma bala da goma.
Como é que o dente de alho não dói por nunca ter ido ao dentista?
Maria Eduarda Rodrigues e Graziely de Lima ( Turma 71)
Para que o pé da cama, se não corre?
Para que o dente de serrote, se não morde?
Para que o olho do abacaxi, se não enxerga?
Para que a orelha do martelo, se não escuta?
Para que a mão de pilão, se ela não joga peteca?
Para que a coroa do abacaxi, se ele não é rei?
Para que o rei do baralho, se ele não tem castelo?
Para que a ponta da agulha, se não escreve?
Para que o banco da praça, se não tem dinheiro?
Para que a cauda do vestido, se não abana?
Como a gente pode comer o pé de moleque e não perceber o chulé?
Para que canela na gente se não é doce?
Para que jogar tênis se não dá para calçar?
Por que a arma tem bala se não dá para comer?
Por que o sino da calça não toca igual ao da igreja?
Edinara Cristina e Evelyn Maria (Turma 71)
Como o coração bate e ninguém apanha dele?
Como a calça tem boca e não fala?
Por que piranha de cabelo se não morde?
Como que a chaleira pia se ela não tem boca?
Como que o caderno tem orelha se ele não ouve?
Por que o balão voa se não tem asa?
Por que a saudade bate se ninguém briga com ela?
Por que a pipa tem bico se não tem boca?
Por que a mesa tem perna se ela não pode andar?
Como tem batata na perna se ela não pode comer?
Ninguém descasca a manga da camisa!
Kauane e Wesley (Turma 71)
Com o pé de moleque não dá para andar se não ele quebra!
Ninguém lava o pé da pia!
Ninguém anda com o pé da mesa!
Você me mata de tristeza, mas você não vai para a cadeia por isso!
Nós não podemos ligar o botão da camisa.
Por que você não é preso por me matar de rir?
Vanessa Facchi (Turma 71)
Pra que o martelo tem orelha, se não ouve?
Pra que a chaleira pia se ela não é pássaro?
Pra que o serrote tem dente se não morde?
Por que o copo tem boca se não fala?
Por que a garrafa tem bico se não pode bicar?
Ádria Vitória e Sabrina Silva
(Turma 71)
Como a gente pode ter coxa na perna se não é recheada com galinha?
Como gente pode ter canela na perna se não é doce?
Como a gente pode comer pé de moleque e não perceber o chulé?
Como a boca de lobo não pode falar?
Por que o bule tem asas, mas não pode voar?
Por que o abacaxi tem coroa se ele não é rei?
Por que a barriga tem pneuzinho se não é carrinho?
Por que a gente tem cachorro salsicha se não dá para comê-lo?
Pra que serve o céu da boca se não tem estrelas?
Eduarda e Mayara (turma 70)
Como na praça tem banco, se não tem dinheiro?
Como no circo tem macaco, se nenhum pneu está furado?
Como na camiseta tem manga se não dá para comer?
Para que batata da perna se não é palha?
Como posso ter rabo de cavalo se não sou quadrúpede?
Para que estrela do mar se já tem do céu?
Para que joelho no encanamento se ele não se mexe?
Para que serve Bob Esponja se a gente não lava louça com ele?
Como o cachorro pode ser quente se ele não late?
Para que bala de revólver se eu não posso comer?
Flávia Schlosser e Léurem Moura (Turma 70)